sexta-feira, 12 de novembro de 2010

sem nome, sem tempo

Foi como se uma bomba tivesse sido jogada goela á dentro. Um grande impacto e depois o fogo se espalhando lentamente e consumindo tudo o que encontrasse em seu caminho. Foi de repente que veio aquele queimar misto de calor e frio. E a angustia de estalar os dedos ou de perceber ao esticar os braços o quanto e á quanto tempo anda tão tenso.

É sobre o que eu não sei. Sobre o saber que não se sabe. Algo que se oculta ainda de uma forma a qual eu não seja capaz de encontrar, algo que se esconde de mim em uma fuga ampla de necessidades negadas e de desculpas indesejadas. Outro questionamento. É preciso paz.

Hoje é um dia em que tudo parece pouco

Em que todas as mentiras se tornam imensidão

Em que eu não consigo mais esconder meus olhos

Hoje é um dia em que nada me basta

Em que a vontade de me expandir explode

Em que a vontade de me explodir se expande

Hoje é um dia pra procurar significados

Mas tudo o que eu consigo ver são ausências.

Um comentário:

  1. é isso, não conseguimos mais esconder os nossos olhos. nem esconder dos nossos olhos.


    abraço poeta irmão

    ResponderExcluir