quinta-feira, 28 de outubro de 2010

No revés da sorte, uma palavra. Quase morte. Torna ainda mais forte o menino silêncio. Pouco se sabe, muito se diz. O que se cala cresce nas entranhas. Se agarra ao úmido de dentro, quente queima, arde em sangue nada nobre. Estremece as pernas, insatisfeito, ânsia, mal estar. É tudo quando, como, onde e com quem? É tudo tão questão de tempo que até se pensa. Filme repetido, novela velha, mentira nova que se acolhe ao acreditar. É tudo medo. Minto! É tudo mediação, mesmo que desmedido cada segundo seja. No fundo é tudo o saber de não haver mais força alguma pra se reerguer se mais uma vez cair ao chão o desalmado coração. No fundo é tudo culpa do peso que já pesa aos passos todos dados nomeados de passado. No fundo é tudo culpa do destino, que escolheu esse caminho prum encontro já traçado.

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