Meu peito anseia o chão
E corre, corre, corre
Depois de tanto dito
Ele sangra e chora e morre
De nada vale a vida intensa
De nada vale o bolso cheio
De nada vale a hora curta
E corre, corre, corre
Meu peito arde, gela e cala
Mas ninguém me vê
Mas ninguém me ouve
Se sou só mais uma dor
Quanta dor pode haver nesse mundo?
Quanta dor há de ter esse mundo?
Eu quero que tudo exploda como explode aqui meu coração
Quero que tudo seja sincero como são as minhas letras
Quero que o mundo se dispa de todas as suas inverdades e se aceite
E permita e entenda e consiga e conviva e coexista em paz
Quero que o mundo acabe
Que esse mundo acabe e que as pessoas sejam mais
Mais que coisas
Mais que fotos ou perfis, mais que fins ou meios
Meu peito anseia o chão
E o chão está proximo
Nenhum comentário:
Postar um comentário