segunda-feira, 11 de julho de 2016

sigo em busca de novos limites que possam me abrigar
rompi a bolha e me atirei no inferno da verdade
eu sou meu pior inimigo
eu sou meu único deus
sou minha perdição e minha cura
sou minha fome e meu ódio
eu sou a faca que nunca cravei no meu peito

sigo em busca de um novo lugar onde eu possa me refazer
onde eu possa expandir toda a minha insanidade e converter o caos em lucidez
eu aprendo na prática
eu apanho na cara
abro os braços pro chão me engolir
fecho os olhos pros beijos me acertarem
eu sou a faca que nunca saiu da gaveta


e agora eu sangro

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