Eternamente em frente
Atropelando tréguas
Absorvendo pedras
E perdas
E outros clichês com troca de letras
O relógio corre sem descanso
E quantas voltas o seu mundo já deu depois do meu?
E quantas vezes foi segunda feira no seu coração?
Me atrasar pelas manhãs
Perder os sentidos dentro das madrugadas
Encontrar o inimigo e abraçar a própria força
Decorar a forca
A tabuada
Multiplicar e recalcular as possibilidades
A solução que quase sempre é igual a zero
Mas como fica a poesia nessa matemática?
Fiz as contas
E elas não bateram
Números redondos contrastando inúmeras redundâncias
E enquanto tudo se repete
Tudo se repete
Tudo se repete
Eu passo o dia esperando o relógio me dizer que:
“Já são sete
Me enfrente
Eternamente”
Eternamente”
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