Chaves em todas as partes
Uma porta que nunca se abre
E enquanto eu sonho você invade a minha alma
E afunda em mim mais uma interrogação
Será que eu deveria romper meu silêncio?
As manhãs se assemelham
As tardes se engolem
E as noites me trazem de volta pra esse mesmo lugar
Um centímetro quadrado
Onde eu encaro o tormento de uma eternidade
Tudo o que eu escolho esconder
Tudo o que eu deixo escapar
Mas que logo capturo e condeno
Pregos em todas as partes
Penduram os cacos da minha vontade
Sustentam a memória das minhas falhas
Expõem a ausência sufocante do seu olhar
Eu digo letra por letra:
Ausência
Quando eu acordo você ainda habita a minha alma
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