quarta-feira, 2 de setembro de 2009

refugio + trecho de praça

Meu refugio e minha alienação
Meu interioramento monitorado
Minha voz que se esquece de ser
Meus ouvidos captando o silêncio
A beleza do absoluto silêncio
O sol que arde enquanto eu busco em mim motivos pra querer continuar
A vida que me deixa minuto a minuto enquanto eu estático observo o tempo

Meu refugio é minha covardia
Meu comodismo irracional
Minhas mãos que se esquecem de fazer
Minha boca se trancando ao alimento
A fome de vida que me toma as forças
As estrelas que eu vejo nascer e dormir todos os dias
A vida que eu deixo minuto a minuto enquanto o mundo me esquece

“eu não sei pra que lado mais eu vou
tento tanto, mas tão pouco perco o tempo e a direção
percorrendo assim eu vou
persistentemente eu tento insistir em ir
eu sou um otário, angustiado
a minha meta é vaga
infelizmente não dão vaga pra quem vive só sonhando, flutuando,
pela ciclovia num mundo de sonho e fantasia!”

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